QUEREMOS DECIDIR NOVOS CAMINHOS PARA A SOCIEDADE

A Sociedade Imperatrizense passa por uma série de mudanças, que demonstram avanços nos campos sociais, educacionais, políticos e econômicos. Grande parte dessas mudanças, porém, não são percebidas pelo conjunto da sociedade, haja vista a situação em que se mantém determinados segmentos alijados do poder político resultando na permanente invisibilidade dos mesmos. Assim tem sido as lutas empreendidas pelos movimentos de mulheres que tem usado inúmeras estratégias ao longo dos últimos dez anos. Muitas dessas lutas podem se considerar vitoriosas como podemos evidenciar pelos equipamentos conquistados: Delegacia da Mulher, o Programa da Saúde da Mulher, Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, a Promotoria Especial da Mulher, a Casa Abrigo, a criação da Secretaria Municipal de Política para a Mulher. Essas conquistas, entretanto, não resultaram no aumento da participação de mulheres em espaços de decisão, haja vista que grande parte desses organismos encontram-se desaparelhados – (vejam o casa da Delegacia da Mulher, sem estrutura material, humano e física, o Programa da Saúde da Mulher não atende integralmente a mulher, não divulga os procedimentos existente no Programa e muitas delas são encaminhadas pelos médicos para fazerem exames em seus consultórios particulares quando estes exames são feitos pelo SUS).
Essa deficiência torna esses equipamentos ineptos e, portanto, sem condições de cumprir seus objetivos e missão.
Ao lado desse problema temos outro tão ou mais grave: as mulheres não conseguem participar da vida política via espaços de decisão. Observem o número de vereadoras eleitas no último peito. Imperatriz , por exemplo, elegeu apenas duas vereadoras, tem município maranhense que nenhuma mulher foi eleita. Esse número deve causar preocupação não apenas nos movimentos de mulheres, mas, principalmente, nos poderes constituídos, responsáveis de cumprir as determinações constitucionais e aos inúmeros Tratados e Convenções assinados pelo governo brasileiro e reproduzidas nos Nacional, Plano Estadual de Mulher cujo item “Mulher nos Espaços e Poder e Decisão” é enfático.
Neste 08 de março de 2009 queremos chamar atenção da sociedade para que cobre do Poder Legislativo e do Executivo medidas que efetivamente mudem a realidade do nosso Estado e em especial de nossa cidade que garantam o funcionamento dos equipamentos conquistados, que amplie o número de servidoras nesses órgãos para melhor atender as mulheres, para que treinem profissionais de saúde, segurança, educação, agricultura, trabalho, cultura e com formação em gênero e garanta as mulheres oportunidade de participar e decidir dos destinos de Imperatriz através de um programação permanente de qualificação, monitorado pelo Movimento de Mulheres.

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